BLOCO DO PREJÚ
Cambistas de abadás em Salvador estão revoltados com o mercado. Em plena terça feira de carnaval centenas de abadás de todos os blocos sobravam na mão de vendedores completamente desesperados com a desvalorização do produto. Alguns menos informados das características de risco que este tipo de negócio traz - e que eles chamam de "trabalho" -, esbravejavam contra não-se-sabe-quem porque tinham comprado abadá por R$540 e agora vendiam com R$250 de prejuizo. Outros mais "informados" se queixavam das grandes empresas de celular e concessionárias de automóveis que distribuiram abadás como brinde a seus clientes quando compravam um carro, e que esse pessoal inundou a "banca" sem muita noção de preço, ou na base do "o que vier é lucro". Ingenuamente, os "trabalhadores" do câmbio negro imaginam que alguem deveria pagar seu prejuízo. Mandem a conta para Adam Smith, a culpa é dele que instituiu a lei da oferta e da procura.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home