Sbronka

Aqui tem sensualidade mas não tem pornografia, não tem piada manjada, matéria copiada nem nenhuma outra chupação de idéia alheia. Este blog é feito de textos, fotos e montagens de minha autoria e qualquer idéia, texto ou fotos de terceiros terá seu crédito. Este Blog não tem o compromisso de agradar a ninguém. Toda crônica depende do humor do dia, ou da hora. Por fim, este blog não tem papas na língua e o formato é secundário para valorizar o conteúdo.

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Local: Salvador, Bahia, Brazil

Especialista em qualidade de software, atuando na área de Gestão do Desenvolvimento no Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO.

25 março 2016

Wallpaper dos Minions do Moro

O Sbronka voltou!! E pra comemorar estou distribuindo um presente aos leitores, uma arte de minha autoria para comemorar a liderança do isento Juiz Moro, o Harvey Dent brasileiro, sobre seus seguidores. Pode compartilhar!!


04 novembro 2014

Como Fazer Cabeças e Influenciar Pessoas


“Por que investir em Cuba? Em uma palavra: Oportunidade! Há um potencial enorme no mercado cubano. Cuba é a maior ilha do Caribe e uma porta de acesso natural à América Latina e aos Estados Unidos … e a população cubana é a mais capacitada da região, com 97% de taxa de alfabetização e que oferece técnicos altamente treinados para indústrias tecnológicas”.
O texto não é de uma cartilha de governo bolivariano ou do programa do PT, muito menos de qualquer peça publicitária do governo brasileiro. É um trecho do blog “Americans For Cuba” [1], incentivando investimentos das empresas americanas na ilha. E sem excitar uma revolta histérica da classe média.

Os sinais de cifrão se acenderam nos olhares atentos de investidores tão logo o governo cubano promulgou uma lei favorecendo os investimentos estrangeiros na ilha, apresentando benefícios fiscais e reforçando a transparência das relações [2]. Neste contexto, os “cuban-americans” temem, por conta das inflexíveis leis americanas que impõem o embargo à ilha, perder espaço para investimentos vindos “do Brasil, China, Russia e Europa” [3].

Enquanto esses atores esperam que o presidente americano relaxe as restrições de investimento privado na ilha, por aqui eles tem um grande aliado: a mídia direitista, que investe até mesmo a reputação de seus “jornalistas”, para defender a ideia de que qualquer ação relacionada à ilha é um sinal inequívoco da presença do diabo em pessoa no governo, à beira da implantação de uma ditadura comunista. Estou exagerando? Vamos ver...

Por ocasião da inauguração do porto de Mariel, analistas internacionais perceberam [4] o papel de destaque que o Brasil pode ter como parceiro no investimento massivo na área industrial, por estar politicamente inserido como parceiro da ilha, podendo colher os frutos de uma inevitável abertura econômica – nos moldes que a China já promoveu há anos, atraindo empresas como Apple, Ford, Nike, GAP [5] num movimento que nem de longe foi chamado de “Chinalização dos Estados Unidos”, até porque a opinião pública de lá não é tão... “bovina”... para usar uma expressão Diogo-Mainardiana (ou seja, escrota). Estes analistas consideram que a intenção do Brasil ao efetuar investimentos em Cuba é estratégica pois colocaria o país à frente deste processo de abertura econômica, se favorecendo das condições oferecidas para a parceira e da posição geográfica privilegiada (como já citado: porta para as Américas do Norte e Central).

Em qualquer país do mundo, levar suas indústrias a nível multinacional é sinônimo de expansão e crescimento, além de indubitável sinal de liderança econômica. Para o “jornalista” Reinaldo Azevedo, e o rebanho que o segue no órgão oficial da imprensa tucana, o investimento é nefasto, demoníaco. O que o jornalismo internacional (leia-se isento da politicalha local) coloca como uma cartada para estar à frente de um novo mercado, é colocado pela Veja à sua platéia como sendo um absurdo, no que a claque repete: absurdo!! Cubanização!! Currupaco paco paco!!!

Como isso ocorre? Usando de métodos nada novos, e muito utilizados para persuasão nos discursos que marcaram Hitler na ascenção à liderança nazista e, depois, da Alemanha. Estes métodos se baseavam em utilizar (a) o jogo da culpa e do ódio, (b) o jogo do moralista e injustiçado, (c) o jogo da propaganda oportunista, entre outros (destrinchados neste fantástico artigo que utilizo como fonte deste argumento) [6].

Colocando esta tese à prova, vamos avaliar a mesma questão que a BBC vê como sendo uma jogada de oportunidade para o Brasil ao investir em Cuba, mas agora sob a ótica do “jornalista” Azevedo [7]: num artigo cuja manchete apropriadamente se define como “estupefaciente” (ou seja, entorpecente, talvez se referindo ao efeito mental que quer causar), ele começa buscando a empatia com o leitor, abrindo a sua cabeça com o pé-de-cabra do ódio comum (e nós sabemos a quem ele e o seu rebanho odeiam de paixão, o governo do PT): “Dilma tenta fazer indústria farmacêutica brasileira migrar para Cuba; se conseguir, provocará desemprego aqui e vai gerar empregos lá”.

Pronto. Com uma só machadada ele rachou o crânio de seus leitores para enfiar lá dentro o que quiser, sem o menor compromisso com fatos, ou receio do crivo crítico, a essa altura já acorrentado pelo medo e o ódio. A partir do momento em que o senso crítico do leitor foi destruído, não importa que se transforme “investir” em “migrar”, ainda que sem o menor respaldo de fatos ou indícios que levem a essa afirmação.

Ele continua ganhando o apoio do leitor – já devidamente amaciado – com afirmações pirotécnicas ao gosto da torcida: “È que a presidente Dilma, pelo visto, cansou de governar o Brasil, … agora quer fazer a diferença, sim, mas lá em Cuba.” A essa altura, o leitor já não pensa, só dá pulinhos de satisfação enquanto bate palmas ao que considera “suas palavras”. Nada embasado em fatos, em fontes ou qualquer outro cuidado jornalístico. Pura deturpação de um fato, salpicada de opiniões lapidadas para gerar a repulsa e o ódio. Não é à toa que as palavras “nojento”, “revoltante”, “maldita”, permeiem os discursos sobre estes “fatos” e a chefe de governo – chamada espertamente de “soberana” pelo aprendiz de Goebbels.

Depois disso, o que vier é aceito e absorvido como água em terreno seco (ops, desculpem, sem intenção de ofender aos conterrâneos paulistas): “A presidente quer fazer a nossa indústria farmacêutica migrar para Cuba, de sorte que passaríamos a ser importadores de remédios produzidos pelos próprios brasileiros, … desempregando brasileiros e empregando cubanos”. Pronto, o jogo da injustiça foi colocado, alimentando com mais lenha o ódio semanalmente regado pelo próprio veículo de mídia.

Acabou o jogo! Nesse ciclo vicioso, a “denúncia” deturpada de hoje, engolida em meio à massa do ódio, alimenta esse mesmo ódio, abrindo espaço para qualquer outra “denúncia” da semana seguinte. Não importa que seja algo tão vago e inverossímil quanto “O petralha Haddad desvia água do complexo Cantareira para irrigar terrar áridas em Marte, o planeta vermelho, portanto comunista”. Está feito o jogo da propaganda oportunista.

Neste ciclo, não dá tempo do leitor ruminar uma “denúncia” que a próxima já lhe é ofertada. Antes que se possa verificar que o fato anterior estava deturpado ou não apresentou as características que a “denúncia” trazia - por exemplo, que não se fecharam fábricas aqui para abrir novas fábricas em Cuba -, uma nova “denúncia” joga outra acha de lenha na fogueira da histeria, lubrificando o caminho para qualquer nova bobagem que se queira incutir nos leitores.

É nesse caldo que milhares de pessoas bradam contra a “cubanização” sem nem mesmo saber definir o que significa isso. Dessa mesma forma, são construídos os outros totens dedicados ao ódio que alimenta essa cisão no país: dos “vagabundos” do Bolsa Família, e da “falência” atual do Brasil – ao contrário do que anuncia a “comunista” Forbes, que atribui a vantagem de Dilma ao fato de ela ter a seu lado um país em situação melhor do que encontrou ao assumir o primeiro mandato [8] – à idéia de uma “ditadura comunista” num país onde os bancos transbordam de lucros, nenhuma propriedade foi estatizada e qualquer lunático pode sair às ruas pedindo um golpe militar, para arrepio dos professores de ciências políticas que sabem o significado real dos termos “ditadura” e “comunista”.

Seria tudo uma grande piada se não fosse um tanto quanto perigosa, como mostram as manifestações após a reeleição de Dilma, tentando roubar no tapetão o que se perdeu nas urnas.

Meu conselho? Antes de sair babando de indignação pela nova “denúncia” da Veja, ou se lamentando quanto à “destruição” da nossa economia, pesquise sobre o tema em uma mídia internacional, não contaminada pelos intere$$es da mídia tupiniquim, que – aliás – se alimentou e cresceu muito nos tempos da ditadura, daí talvez as saudades...



20 dezembro 2011

STF espanca CNJ - flagrante em vídeo e áudio

Reportagem exclusiva do Blog Sbronka flagra em vídeo e áudio o momento em que o STF espanca o CNJ para mostrar afinal quem é que manda nessa porra. São imagens estarrecedoras que irão chocar os mais sensíveis, o que graças a Deus exclui a maior parte da população brasileira, completamente insensível ao noticiário político.

19 dezembro 2011

Dexter para Ouvidor Geral da República

STF espanca e deixa CNJ em coma

Decisão do ministro Marco Aurélio de Mello, do STF - Suspeito Tribunal Federal - impede o CNJ - Conselho Nacional de Justiça - de investigar e punir juízes que se desviam da sua finalidade constitucional, num gesto de corporativismo explícito daquele que é conhecido neste blog como o "Liberador Geral da República" e que tem no seu cúrriculo vasta distribuição de benesses (leia-se "Habeas Corpus") a gente tão boa e honesta como Salvatore Cacciola (dono do banco Marka que participou da farra das informações privilegiadas do Banco Central, sangrando cofres públicos em cerca de R$1,5 BILHÃO, e que depois de liberado aproveitou e se mandou para a Itália); Antonio Petrus Kalil, o "Turcão", honesto empresário do ramo do jogo ilegal e seus cumpadres togados que compactuaram com a negociata vendendo liminares; e a pobre orfã  incompreendida Suzanne Von Richthofen; certamente vítimas de ilegalidades funestas em seus injustos processos.
Vale lembrar que o Magno Magistrado foi alçado ao posto máximo e  da justiça (?) brasileira pelo querido e probo ex-presidente Fernando Collor de Mello, seu primo, e entre seus votos consta ainda contra a constitucionalidade da aplicação da Lei Ficha Limpa para as eleições de 2010, e contra a ação da OAB que visava impedir que a lei da anistia beneficiasse agentes públicos (leia-se torturadores) que agiram sob o manto do Estado para provocar crimes hediondos contra quem eles achassem que fosse criminoso. Ainda em 2010 votou para que o ilibado Paulo Maluf (PP-SP) fosse empossado no cargo de deputado federal, uma vez que a condenação anterior que o tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa fora reformada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, detalhes fundamentais que mancham a magnífica justiça brasileira.
Mesmo com todas as informações dos links você está achando tudo isso muito complicado? então o Sbronka resolveu facilitar e elaborou o seguinte gráfico explicativo, para que o cidadão brasileiro médio não fique sem compreender o que se passa:



12 junho 2011

Belo Monte

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02 junho 2011

Carta aberta ao Senador Walter Pinheiro em favor do PLC 122

Exmo. Sr. Senador Walter Pinheiro
me chamo Roberto Slomka de Oliveira, sou paulistano mas moro em Salvador desde 2004, não milito no partido mas voto no PT para cargos majoritários desde 1982. Meu voto ajudou a eleger o Presidente Lula por duas vezes, o Exmo. Sr. Eduardo Suplicy por duas vezes, o Governador Jacques Wagner por duas vezes e agora Vossa Excelência, em repúdio a tudo que a bancada carlista representava nesta Casa maior do legislativo brasileiro.
Minha opção pelo PT nestes anos todos era pautada na visão de que o partido promovia a tolerância, a igualdade, lutava contra a discriminação de qualquer sorte.
Neste sentido, sinto-me indignado e - com todo respeito a sua pessoa e seu mandato - como gesto político, repudio a presença de Vsa. Exa. no ato contra o PLC 122 que criminaliza a homofobia no nosso país.
Sou casado, pai de um casal de filhos, de 7 e 10 anos. Sinceramente não gostaria que nenhum dos dois optasse pela homossexualidade, mas não posso olhar com complacência para pessoas que discriminam, ofendem e humilham outras pela simples razão de discordarem da forma como escolhem quem irão amar.
Não me sinto em vossa atitude representado de forma alguma e gostaria de externar, de forma cidadã e democrática, a minha insatisfação com sua atuação neste episódio.
Estou atento a sua atuação frente ao mandato que nós brasileiros o conferimos, e me farei presente pelos meios possíveis, para protestar - como neste caso - bem como para elogiar ou sugerir. Acredito que desta forma construimos uma democracia participativa, o que sempre foi bandeira de seu partido, ainda que hoje esta bandeira esteja um tanto quanto enfronhada.
Atenciosamente
Roberto Slomka de Oliveira

12 março 2011

(Des)Informações na velocidade da web

Existem episódios da era da informação instantânea que causam pelo menos riso. Um dia desses, ao acessar o site da Jovem Pan havia um slideshow com as notícias do momento. A primeira em que pus minha atenção foi essa:

Porém, antes que eu terminasse de ler todo o texto, a foto e texto foram mudados para este:

O resultado da animação, no tempo da leitura, foi uma pequena confusão na mensagem, resultando em algo parecido com o que apresento abaixo:

08 fevereiro 2011

Valeu, FH da P

Alguém, me dê um tiro de misericórdia, por piedade! Desisto.
Estou há dias tentando transferir minha linha telefônica fixa da Oi do endereço antigo para o novo. Me mudei no dia 31 de janeiro passado e após toda a correria da mudança resolvi encarar a dura rotina de ter que solicitar à querida operadora de telefonia a simples mudança de endereço.
Pra começar minha saga, precisava descobrir por onde fazer tal operação. Liguei do meu celular para o *144, afinal minha linha fixa já tinha ficado para trás. Ao informar o número do atendimento para o Oi Fixo, uma simpática voz (gravada) me informava que este não se tratava de um número móvel e agradecia a ligação. A atendente eletrônica nem se deu ao trabalho de informar qual seria o número para atendimento ao telefone fixo, e antes que o leitor me julgue mal, lembre que não tinha acesso à internet, amarrada a minha linha fixa.
Vasculhei várias contas antigas, que me davam diversos números de vendas de produtos, mas nenhuma indicação do número para atendimento ao "Oitário", como se sente o usuário da Oi. Pra encurtar a história, entre as inúmeras opções do atendimento eletrônico do *144 - nenhuma delas incluindo um atendimento por ser humano que pudesse me dar essa singela informação -, encontrei o número 10331 para atendimento a Oi Fixo. Resolvido, pensei. Só parecia...
Liguei para o tal número e desta vez o menu eletrônico me encaminhou para aguardar um de seus atendentes. Talvez por vingança a tantas piadinhas sobre "sua ligação é importante para nós" ou as irritantes musiquinhas que marcam as intermináveis horas de espera para este tipo de serviço, eles não apresentam mais nenhum sinal audível sobre o que está acontecendo. Só dizem "aguarde" e faz-se um silêncio tumular, que te faz duvidar de estar sendo atendido realmente. Nem uma indicação sobre o tempo de espera, nem nada. Senti-me no umbral à espera da piedade de Deus para encontrar uma luz.
Aquela espera angustiante me irritou a ponto de desistir do atendimento telefônico. "Amanhã tento na internet, no trabalho", pensei. E assim foi. Dia seguinte, acessei o site da referida operadora, que por puro sadismo ainda usa o slogan "Oi, simples assim!". Navega, navega, achei a opção de transferência de endereço, que solicitava ter à mão o número do contrato constante na conta. Não tinha. Navega, navega, emiti segunda via da conta com o tal número. Navega, navega, voltei à opção de transferência e preenchi todos os camos necessários. Cliquei no "OK" e recebi a mensagem de que "Não foi possível realizar sua operação". Por que? Não disse, não foi e pronto, é o suficiente para eles.
Voltei ao 10331, afinal em horário comercial deve ter mais gente te atendendo. Nova gravação "nossos sistemas estão fora do ar". Espera, espera, navega, navega, duas, tres vezes. Enfim, consigo fazer o pedido de transferência pela net, protocolo emitido, tudo registrado e seguro. "Simples assim", pensei.
Como não recebi nenhuma posição, nenhum email, nenhum telefonema, foi fazer uma consulta hoje para saber do andamento do meu pedido, "recebido e processado pela área responsável", devidamente protocolado. Navega, navega, achei a opção de acompanhamento de protocolos da Oi. A resposta foi essa abaixo: protocolo não existente!!
Só por questão de privacidade, omiti alguns dígitos do protocolo, os quais JURO que estavam corretamente informados conforme a mensagem original havia indicado - e eu sempre tiro um print screen dessas coisas para comprovação posterior.
Aí eu volto ao título desta mensagem. Me lembro claramente como foi papagaiada a privatização das telecomunicações na era FHdaP: vamos sair da incompetência do estado para um serviço eficiente, e que com ampla concorrência seria cada vez mais barato, além de totalmente regulamentado e vigiado de perto pela agência reguladora. Só que esqueceram de informar que ao invés de privatizar o serviço, quem fomos privatizados fomos nós, os consumidores, que passamos a ser propriedade da operadora, cujo único direito que temos é o de pagar em dia e calar a boca, literalmente.
Um detalhe desta esbórnia: no final de dezembro passado, um incêndio na central da Oi em Salvador deixou dezenas ou centenas de milhares de usuários no nordeste inteiro sem telefone fixo, celular e internet por um período que variou de dois dias a duas semanas!! A notícia foi publicada discretamente na internet, mas os telejornais das grandes redes não citaram um minuto sequer sobre essa situação. Coincidência ou não, quem é um dos maiores anunciantes do horário nobre dos telejornais? Quem? Quem? A resposta é simples assim.
Em compensação, na semana passada houve uma queda de uma usina sei-lá-onde, por motivos técnicos, que deixou todo o nordeste sem luz por um período de duas a três horas (não dias). Todos os telejornais aproveitaram para alardear o "Apagão do (Edson) Lobão" e outros bordões sensacionalistas. Bater no governo pode, é bonito e dá Ibope. Bater no patrocinador, nem pensar!!! Pesos e medidas da nossa mérdia, digo, nossa mídia.
Repito, alguém me dê o tiro de misericórdia.
P.S. neste exato momento o número 10331 está dando ocupado... a saga continua.

25 janeiro 2011

Parabéns São Paulo - 457 anos

Hoje é aniversário de minha bela São Paulo, republico aqui post publicado em 2006, que reafirmo como totalmente atual.
São Paulo é uma cidade que, como uma mulher especial e complicada, não é facil de se amar, mas depois que se conhece seus encantos é impossível não se apaixonar ou não sentir falta dela. OK, eu amo Salvador, moro aqui por vontade própria e não pretendo sair daqui nunca mais. Mas isso não me impede de ter saudades de São Paulo, saudades atemporais, de coisas que se mesclam desde a infância e podem já não existir. Mas é saudade assim mesmo... ainda mais saudade pelo que já foi. Então, escolhi uma lista de 50 saudades que tenho hoje, pra recordar como era viver em Sampa City:

1. Saudade do pastel de feira com caldo de cana
2. Saudade das bibliotecas, exposições, eventos, cinema e teatro no Centro Cultural em Vergueiro
3. Saudade da Carne de Sol desfiada com manteiga de garrafa e feijão de corda do restaurante na r.do Paraiso, perto da maternidade Santa Joana (ainda não achei melhor na Bahia, só no restaurante Aroeira em Maceió)
4. Saudade do Mercado Municipal e seus acepipes
5. Saudade do rapel no viaduto da Sumaré
6. Saudade do Bungee Jump de guindaste que fizeram ao lado do shopping ibirapuera em 96
7. Saudade de show aéreo no Campo de Marte
8. Saudade dos concertos de Filarmonicas internacionais de graça no parque do Ibirapuera
9. Saudade das finais de Libertadores com o Morumbi lotado de Sãopaulinos
10. Saudade de qualquer comemoração na avenida Paulista
11. Saudade das noites de São João com neblina de cortar com faca (isso na minha infância, quando tinha mato no lugar dos prédios de escritorio na Chácara Sto Antonio)
12. Saudade do SESC Pompéia
13. Saudade do fondue de queijo do Ancoradouro com vinho bordeaux e cobertor de orelha ( no frio )
14. Saudade da feirinha de artes e antiguidades da praça Benedito Calixto
15. Saudade dos shows de blues ( Madalena in Blues ) todo primeiro domingo do mes na praça Benedito Calixto
16. Saudade da festa da Acchiropita no Bixiga e seu spaghetti al sugo que dá sorte para o ano todo a quem o come
17. Saudade dos bons tempos da noite do Bixiga
18. Saudade de almoçar no Famiglia Mancini
19. Saudade de jantar no rodizio do Poncho Verde
20. Saudade da Feijoada cremosa do Bolinha, a melhor do mundo
21. Saudade de passear com Gabi no parque da Agua Branca
22. Saudade de passear sem pressa pelo centrão velho, observando todo o tipo de pessoas
23. Saudade do mirante no alto do edifício Banespa
24. Saudade dos concertos de sexta à noite no teatro municipal
25. Saudade do Mate com leite da avenida São João


26. Saudade do sanduba com calabreza de bragança ao lado do mate com leite da São João
27. Saudade do fliperama em frente ao mate com leite da São João
28. Saudade de jogar bola com o pai na cidade universitaria
29. Saudade de voar de Ultra Leve sobre a represa Guarapiranga (no SPUC)
30. Saudade de bailes de Carnaval em Salão de clubes, onde dá até pra levar os filhos pequenos
31. Saudade das festas da FAU, na época em que não existia câmera digital...
32. Saudade de fumaça de vapor saindo da boca no frio
33. Saudade de chocolate quente com conhaque na saída da faculdade no inverno
34. Saudade de passar a tarde no zoologico
35. Saudade de visitar o Simba Safari
36. Saudade de passear na Avenida Paulista
37. Saudade dos passeios fotográficos da Focus pelo centro da cidade
38. Saudade de comprar eletronicos na Rua Santa Efigenia
39. Saudade de comprar fotograficos na Rua Conselheiro Crispiniano e adjacencias
40. Saudade da Bienal Internacional de Artes
41. Saudade de uma tarde de corridas no Joquei Club
42. Saudade de tirar foto em trajes de época no museu do imigrante no Bresser
43. Saudade do happy hour na "prainha" da Paulista, com balde de cerveja no gelo
44. Saudade de atravessar a cidade de metrô sem nem dar bola pro transito
45. Saudade da Mostra Internacional de Cinema
46. Saudade de um dia no Hopi Hari ( tudo bem, é em Jundiaí, mas tá do lado... )
47. Saudade de tomar cerveja às tres da manhã nos botecos da boca do lixo, ouvindo as historias das "mocinhas" que saem das boates para tomar o mocotó
48. Saudade de um domingo de corrida em interlagos, e nem precisa ser a Formula Um
49. Saudade de comer um bauru no Ponto Chic, preferencialmente o original, do largo Payssandu
50. Saudade das tempestades de raios e relampagos na cantareira que eu fotografava da janela do apartamento


PARABÉNS SAMPA e... SAUDADES !!!
(essas fotos não são minhas, foram pescadas na net)