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É impossível não pensar nas invenções encomendadas pelo coiote gaiato que vivia tentando caçar o papaléguas, como bem lembrou meu compadre Fred, só faltava o ACME escrito na asa, dotada de 4 jato-propulsores (que custam cerca de 4000 euros cada um, pelo que vi no site do fabricante, sem dúvida trata-se de um coiote abastado). Digo "faltava" porque cometi essa pequena homenagem na montagem acima.
Mas voltando ao caso, o cara é meu mais novo herói desde que o Armando me mandou suas fotos: chama-se Yves Rossy e é um ex-piloto da força aérea Suiça que cansado da monotonia de pilotar Mirages III e F-15 Tigers, mareado do marasmo do skysurf saído do alto de um balão (sim, do alto, não do cesto), resolveu inventar e vem aperfeiçoando um desses brinquedinhos que o coiote - e eu também - gostaria de vestir: uma asa retrátil de fibra de carbono tetraturbinada acoplada a um pára-quedas. Simples e banal como um patinete de caixa de sabão... retrátil de fibra de carbono, etc etc etc.


Acredite, quando você está solto no céu cada segundo se multiplica por quatro na nossa mente por conta da aceleração que a adrenalina causa no cérebro. Quem já "rodou" um carro sabe do que estou falando: frações de segundo que deixam marcas profundas na memória de cada mínimo detalhe.

Depois de tudo isso, foi só comandar a dobragem da asa novamente, assumir a posição de queda livre ("box"), comandar o seu pára-quedas, navegar tranquilamente e pousar em segurança bem na centro da área de pouso. Ô tédio, hein Yves...
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